Era uma vez... 29 anos depois

Esta é, mais ou menos, a história de uma Menina Doce :-)

Em 1980, a Menina Doce aguardava a chegada do seu primeiro filho. Cheia de amor como só ela, foi com um sorriso nos lábio e de coração cheio de esperança que se viu sozinha com aquele bebé. Quis a vida que o romance acabasse e ele fosse embora para longe. O Aventureiro foi em busca de novos amores, vidas diferentes, e a Menina Doce por cá ficou.

O primeiro filho nasceu. Lindo! O menino mais simpático que alguém conhecera. Sorriso encantador.

Sempre cheia de força, a Menina Doce seguiu em frente na sua vida. Trabalhadora, dedicada aos seus, e com muito, muito amor por tudo e todos. Ama cada detalhe daquilo que a vida lhe dá, e aproveita cada pedacinho. Tira partido de tudo o que pode para ser feliz.

E foi feliz! Conheceu um bom homem, a Menina Doce ficou encantada. Permitiu que esse fosse o pai de mais dois filhos seus. Um rapagão forte, másculo, hoje dedicado a uma vida de fortes cheiros e aromas. Menino nos olhos, homem nas mãos. Depois nasceu uma menina. Uma delicia, pétala de rosa delicada. Frágil e linda. Já crescida, salpica a vida de boa energia e serenidade.

Mas a vida voltou a virar ao contrário e a Menina Doce ficou só… com três filhos lindos, e batalhando por aquilo que para si era o mais maravilhoso: a sua família.

Entretanto, do outro lado do mundo, o Aventureiro encontrou uma vida de muito trabalho e uma bela mulher que lhe deu dois rapazes. O filho mais velho, aventureiro como o pai, pôs-se a caminho e quis conhecer o irmão. Estávamos em 2005 e em contagem decrescente para o inacreditável.

Mas o destino já estava traçado... 29 anos depois, o Aventureiro regressa a Portugal. Em 2009, regressa com uma mala cheia de memórias, recordações e decisões tomadas. 29 anos de coisas vividas e deixadas para trás. Regressa. Regressa para os braços da Menina Doce…

Espera… Então e o resto? Pois… o resto é mais complicado. O bebé simpático de sorriso encantador, agora homem dorido, questiona-se… A sua posição é firme e peremptória. Quem sabe um dia. Vamos dar-lhe tempo. Não é nada fácil…

Para ti Menina Doce, um grande beijo. Desejo que sejas muito feliz; acima de tudo mereces. Adoro-te e quero que estejas sempre presente na minha vida, ouviste?